O livro discute o trabalho dos capuchinhos italianos diante da alteridade americana, especialmente no catecismo de índios e mestiços acusados de feiticeiros do diabo. Os frades enfrentaram uma crise no otimismo missionário diante de uma alegada resistência indígena para com o cristianismo ou para com as regras sociais europeias. As fontes coloniais portuguesas revelam a evangelização como um campo de disputa entre os frades, os nativos e os colonos, motivando conflitos cotidianos, também incentivando alterações nas tradições sociais e simbólicas no interior ou nas proximidades das missões. Os indígenas não foram sujeitos passivos no processo, contrariando os missionários pela determinação com que, supostamente, praticavam os seus costumes e ritos “gentílicos”. A documentação reunida acrescenta informações importantes ao estudo dos povos indígenas em contato com os capuchinhos no interior da América portuguesa.
Universidade Federal Fluminense di Niteroi (Rio deJaneiro, Brasil) - ORCID: 0000-0003-4869-3574
Titolo del libro
A escola do diabo
Sottotitolo del libro
Indígenas e capuchinhos italianos nos sertões da América (1680-1761)
Autori
Carlos Henrique Cruz
Opera sottoposta a peer review
Numero di pagine
266
Anno di pubblicazione
2019
Copyright
© 2019 Author(s)
Licenza d'uso
Licenza dei metadati
Editore
Firenze University Press
DOI
10.36253/978-88-5518-021-4
ISBN Print
978-88-5518-020-7
eISBN (pdf)
978-88-5518-021-4
eISBN (xml)
978-88-5518-679-7
Collana
Premio Istituto Sangalli per la storia religiosa
ISSN della collana
2704-5749
e-ISSN della collana
2612-8071